segunda-feira, 24 de novembro de 2008



"Honey"






Jessica Alba dá vida a Honey Daniels, dançarina e coreografia que trabalha num bar e dá aulas de Hip-Hop até que chegue a sua grande oportunidade. Surge uma perspectiva, mas transforma-se em desilusão. Quando finalmente caminha para o sucesso, Honey vive a emoção de sum sonho tornado realidade… mas não fica por aqui: Estimulada pela exuberante energia de um grupo de miúdos, Honey entrega-se de corpo e alma ao prazer da dança.


Interpretes: Jessica Alba, Lil’ Romeo, Mekhi Phifer, David Moscow, Zachary Williams, Joy Bryant, Missy Elliot, Anthony Sherwood, Lonette Mckee, Wes Williams, Judi Embden, Laurie Ann Gibson.


Realizador:

Bille Woodruff




A minha opinião sobre o Filme



O filme “Honey” é um filme sobre a dança Hip-Hop, mostra-nos o lado mais bonito do mundo do espectáculo, mas também o lado mais “feio”, pois nem tudo é como parece, e alcançar a fama e o sucesso é uma missão difícil, mas alcançável.
Este foi sem duvida um filme de que gostei muito, pois a dança esta muito presente e de uma forma feminina e sensual, da qual me identifico.
Aconselho este filme sobretudo ao público feminino que esta inserido no mundo dança, acho que vão gostar.



Sara (Júlia stiles) adora ballet e sonha em entrar para a Julliard School. Contudo, quando a mãe morre num acidente de carro, abandona o seu sonho e vai viver com o pai (Terry Kinner) em Chicago num bairro da zona sul. Uma rapariga branca num bairro predominantemente de gente negra, faz com que Sara se sinta fora do seu lugar, até que é ajudada pela sua companheira de turma, Chenille (Kerry Washington), e pelo seu irmão, Derek (Sean Patrick Thomas) ambos de cor.
Logo começa uma forte ligação entre Sara e Derek, que através do seu gosto pela dança se envolvem num romance. Mas enquanto a relação entre eles cresce, a oposição da sua família e amigos aumenta. Agora Sara e Derek enfrentam o maior desafio das suas vidas – serem verdadeiros com os seus sonhos e um com o outro.


Interpretes: Júlia Stiles, Sean Patrick Thomas, Kery Washington, Fredro Starr, Terry Kinner, Bianca Lawson, Vince Gren, Garland Whitt, Elisabeth Oas.

Realizador: Thomas Carter.
A minha opinião sobre o Filme
Este filme "Ao ritmo do Hip-Hop" ou "Save the last dance", foi o primeiro filme de dança que vi relacionado com a cultura Hip-Hop. É dos filmes que mais me marcaram, e ainda hoje me faz vibrar e arrepiar. A dança, neste filme é a vertente mais divulgada e a essência da história é mostra-nos a verdadeira arte da dança, a mistura ou até mesmo a fusão da dança e cultura Hip-Hop com o ballet. Esta junção de danças e de culturas ensina-nos que a arte é mais bela quando se complementam os vários estilos de arte.
"Ao ritmo do Hip-Hop" é um filme que nos ensina a lutar pelos nossos sonhos de forma a torná- los realidade.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Kanye West


Nascido em 1977, é um dos mais conhecidos e reconhecidos artistas da nova geração de rappers norte-amaricano.

Estrela rap lidera corrida aos prémios, com oito nomeações



Kanye West é o favorito à edição deste ano, por conta do álbum "Graduation" (2007), indicado para os prémios de "Melhor álbum" e "melhor álbum rap". Kanye West ganhou o prémio de melhor artista masculino de hip hop e dividiu prémio para melhor colaboração com o cantor T-Pain pela música «Good Life».
Este recebeu também dois prémios na cerimónia de entrega dos BET Awards, um evento onde os artistas negros são homenageados.




Em minha opinião, este não é propriamente dos melhores rappers, menciono- o no meu blog apenas por se ter destacado este ano como melhor rapper. Esse facto surpreendeu-me pela negativa porque não gosto, e não admiro o trabalho deste artista. Mas de qualquer forma, os meus PARABÉNS para Kanye West.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O Hip-Hop é uma cultura com diversas vertentes, e eu encontro-me inserida na dança, mais precisamente no Hip-Hop newschool.
Iniciei o meu percurso na dança aos 13 anos, mas ja nutria um fascínio por toda esta cultura com apenas 6 anos de idade.
A Dança sempre foi para mim uma paixão, e aliar a dança e o Hip-Hop foi sem dúvida das melhores escolhas que fiz na vida.
Numa fase inicial, era apenas aluna, mas logo passados 6 meses surgiu a oportunidade de fazer parte de um grupo de dança Hip-Hop, constituido por 10 elementos.
Mais tarde com os enúmeros espectáculos e um público cada vez mais exigente o grupo teve de sofrer algumas alterações, e a mais dificil foi a saída de alguns elementos do grupo ao longo do processo de mudança, ficando o grupo reduzido a apenas 4 elementos, eu e mais três grandes amigas.
É com orgulho que refiro que o grupo de dança do qual eu fiz parte ganhou 3 Campeonatos de Hip-Hop, 2 a nível nacional e 1 Portugal /Espanha. Os espectáculos na sic, na rtp,em jogos de futebol, basquetebol, voleibol, nos grandes eventos nocturnos em discos como o Pacha, etc, foram momentos de extrema importância na minha vida, com eles aprendi tanto, tanto... hoje aquilo que sou devo muito ao que aprendi com o meu professor, com as minhas amigas e todas as pessoas que fui conhecendo ao longo do meu percurso como bailarina.
Infelizmente, o grupo terminou, e cada uma de nos seguiu caminhos diferentes, mas a amizade continua.
O meu percurso pelo Hip-Hop não terminou, pois tive a excelente oportunidade de dar aulas, de ensinar, de partilhar esta minha paixão pelo Hip-Hop, principalmente pela dança. Este foi um dos meus maiores desafios e com grande esforço e trabalho fui bem sucedida no meu trabalho que durou 3 anos (comecei com 17 anos e terminei agora com 20 anos).
Pretendo agora, numa fase nova da minha vida, aprender novas técnicas, novos estilos de dança na área do Hip-Hop, enriquecendo dessa forma o meu curriculum.

O “pai” da cultura Hip-Hop










Kool Herc é por toda parte conhecido e respeitado como o "pai" da cultura Hip-Hop, ele contribuiu e muito para seu nascimento, crescimento e desenvolvimento. No dia 16 de Abril de 1955 nasceu Kool Herc na cidade Kingston na Jamica, também conhecido como DJ Kool Herc e Kool DJ Herc. Mais tarde, em 1967 imigrou (aos 12 anos de idade) para Nova Iorque
Este DJ jamaicano, notavelmente o primeiro a samplear melodias, criou a batida inicial do rap, uma variação do funk, sobre o qual eram falados em versos, assim como no funk contemporâneo de sua época.
Nos EUA, foi o primeiro DJ a utilizar dois toca-discos em uma mesa de mixagem, repetindo sempre o mesmo trecho, que é chamado de breakbeat (batida quebrada) de um vinil. Na mesma época Afrika Bambaataa popularizava o estilo Hip Hop, uma mistura de arte popular e dança urbana. Kool Herc foi quem inicialmente gerou batidas electrónicas para produzir uma base rítmica sobre a qual seria mais fácil encaixar rimas, influenciadas pelo gospel e pelo soul.
O DJ jamaicano Kool Herc, introduziu em Nova Iorque a tradição dos Sound Systems e do canto falado, que se sofisticou com a invenção do scratch, um discípulo de Herc.
Juntos, Afrika e Kool Herc deram início à era ingénua, era pura, era party, do hip hop, fortemente alavancada pela Zulu Nation.
História

O hip-hop emergiu no final da década de 1960, nos denominados Guetos em Nova Iorque.
Esses subúrbios enfrentavam diversos problemas de ordem social, tais como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carências a nível de infra-estruturas e de educação, facto que levou um número crescente de jovens a refugiar-se na rua devido aos problemas e inúmeras carências em que viviam. Desta forma criaram-se os gangues, que eram grupos formados pelos jovens que viviam nos guetos e se confrontavam de forma violenta na luta pelo domínio territorial.
Os habitantes desses bairros provinham na sua grande maioria da Jamaica, pois eram eles que faziam as festas de rua com equipamentos sonoros ou geralmente em carros, os sound system que foram levados para Bronx (bairro de Nova Iorque) pelo DJ Kool Herc que imigrou para Nova Iorque com doze anos.
O DJ Kool Herc, introduziu o Toast (modo de cantar com rimas bem feitas, e geralmente bem politizadas, outras banais e sexuais, cantadas ao som de reggae instrumental), que deu origem ao Rap.
Mais tarde surgiram as mais variadas manifestações artísticas de rua (música, dança, poesia e pintura). E foi assim que os gangues foram descobrindo nov as formas de arte como meio de canalizar a violência que viviam, passando a frequentar festas, onde dançavam o break e competiam entre eles com passos de dança, sem recorrer a armas e violência, (proposta de Afrika Bambaataa) também competiam com as musicas na arte do improvisar em forma de rimas, no rap.
Os nomes mais importantes na história do Hip-Hop e são eles, o DJ Kool Herc, considerado o pai da cultura Hip-Hop; Afrika Bambaataa, hoje considerado o padrinho desta cultura, o idealizador da junção de elementos e criador do termo Hip-Hop; o DJ Hollywood que foi um DJ de grande importância para o movimento; Taki 183 que foi o primeiro writer a ganhar fama em Nova York; Grand Master Flash, entre muitos outros.
Em 12 de novembro de 1973 foi criada a Zulu Nation, cuja primeira sede estava situada no bairro do Bronx. A Zulu Nation é uma ONG que tem como objectivo acabar com os vários problemas dos jovens dos suburbios (ainda que, posteriormente, adquiriu caracte r universal), especialmente com o problema da violência. Começaram a organizar batalhas não violentas entre gangues com um objetivo pacificador, tornando as batalhas numa competição artistica. Nascia assim o hip-hop, aglutinando os 4 elementos básicos :

· (disc-jockey): operador de discos, que faz bases e colagens ritmicas sobre as quais se articulam os outros elementos.









· MC (master of cerimonies): porta-voz que relata, através de articulações de rimas, os problemas, carências e experiências em geral dos guetos. Não só descreve, como também lança mensagens de alerta e orientação.









· Este Estes dois elementos formam o chamado rap (rythm and poetry).


· B boy (break boy): representante da expressão corporal, da dança de rua, o street dance ou break dance, em seus vários estilos (popping, locking, boogaloo, etc).

· Grafitti: expressão plástica, pinturas geralmente feitas em muros.